Tuesday, May 24, 2011

TOP 5....

Que aqui é o país do consumo, isso já é sabido, mas aprendi depois de dois meses em terras americanas que aqui também pode ser considerado o paraíso do espetáculo. É assim no esporte, quando o jogo de basquete acontece no intervalos das danças e brincadeiras abobalhadas do mascote, tanto quanto no futebol americano que o jogo é o refresco entre o churrasco montado pela manhã. Acontece também nas refeições que devem ser embaladas por música alta, garçons extremamente motivados e de preferência com alguma atração megalomaníaca para as crianças. Agora imaginem quando o espetáculo vem junto com o consumo. Imaginaram? É assim que funciona a televisão aqui, onde qualquer atração é o comercial dos intervalos. E para não perder a oportunidade, segue o Top 5 que resolvi fazer das propagandas. Aproveitem a nossa pausa para o cafézinho...

TOP 5 - A rede de lojas Priceline tem um dos comercias mais bizarros que já vi por aqui:

TOP 4 - Apoiando a campanha da ONG pelo incentivo:

TOP 3 - Aqui todas as propagandas de medicamento tem que falar sobre os efeitos colaterais. Só não sei como alguém consegue tomar alguma medicação depois de saber quais são. Nesse caso é um anti-depressivo que pode causar suicídio, demência, diabetes, descontrole muscular, coma e até a morte:


TOP 2 - Campanha Best Buy para aqueles que sofrem com as inovações constantes da tecnologia:

E agora em primeiro lugar, um dos meus prediletos: TOP 1 - Samsung Infuse 4G e a sua qualidade de imagem:


See you, publicitário fans!

Monday, May 16, 2011

Só um pedido...

Querido diário de bordo,

Mais uma segundona passou por aqui e com ela dia de faxina. Mas hoje não vou escrever muito! Minha querida mãe recebeu esse vídeo abaixo e lembrou muito de mim! Não sei bem o porque, mas de qualquer modo acho que posso fazer das palavras dela as minhas, principalmente quando eu descobri que o esmalte fica fosco!!!!!!



See you,  Segundona fans

Monday, May 9, 2011

Arara, arara, arara...

Já dizia Mário Quintana:

"Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!"

E nesse clima de de liberdade que vou comentar nosso último passeio. O destino? Cinemark para prestigiar o filme RIO. Quando compramos os ingressos soubemos que não tinha lugar marcado. Então como duas pessoas bem organizadas fomos almoçar e voltamos meia hora antes da sessão matinê começar. Preocupados em pegar um bom lugar entramos na sala e para nossa surpresa não tinha ninguém e assim ficou até uns cinco minutos antes do início. Com pena de nós, o projetista nos distraiu colocando alguns quiz de cinema na tela. Uma tremenda diversão. Lembramos dos lugares mas esquecemos que na sessão da tarde de um filme que é desenho, provavelmente teriam mais crianças que adultos. E O Nícolas adorou lembrar disso quando já era tarde demais!! rsrs 
O cinemark é igual ao do Brasil, tirando o espaço entre as cadeiras que confortavelmente abrigaram meu 1,10 m de perna! Que sonho!! E o cheiro de pipoca que parecia exalar do ar condicionado. Que pesadelo!
O filme retrata bem as paisagens do Rio de Janeiro, é cheio de cores e alegria. É mais um filme infantil, longe de ter as piadinhas a la Shrek, mas é um filme gostoso de assistir. Saudades da terra querida, com a bicharada brasileira cantando samba em inglês e com um menino de rua que fala melhor a língua americana do que o Rodrigo Santoro (que não fez feio também). A parte mais engraçada ficou mesmo com a ala infantil. Um japonesinho gordinho que estava ao nosso lado não aguentou tanta alegria e estímulos que começou a bater as asas e não parou mais....arrancou boas risadas. E toda cena nojenta a criançada entoava em coro: "Yiuuuuuuuuuuuu". Adotei no meu novo palavreado.  As crianças encapetadas adoraram o blue bird e aposto cá com os meus botões que não dormiram antes de atormentar suas mães gritando: "arara, arara, arara", e essas rezando para o bom cristo redentor por umas férias aos pés da praia de Copacabana (com muito protetor solar). Como disse Marcelo Rubens Paiva em sua coluna, "o problema é a gringaiada querer ver araras azuis passeando entre as praias. Será que teremos que pintar nossos urubus de azul?".

See you, Globeleza fans!!

Sunday, May 1, 2011

I got the blues....

Querido Diário de Bordo,

Por aqui tudo "blues"! Quer saber a última "new"? Adivinha!!! Vou contar até 3: 1 "mississipi", 2 "mississipis", 3 "mississipis"e ja"zz"!!!!

Tá difícil? Quer um whisky para ajudar a pensar? Pode ser "bourbon"? Ok, ok...vou acabar com o mistério antes que passe um furacão!!! Agora ficou fácil....isso mesmo!!! NEW ORLEANS nos recebeu em plena Páscoa e lá nem coelhinho (sem duracell) fica parado. 

A cidade foi uma surpresa muito agradável. Seus quarteirões estreitos, cercados por suas sacadas floridas, as portas entreabertas revelando os jardins em pátios, a arquitetura antiga que guarda muito da herança francesa que por ali passou, tudo isso fez de um simples passeio um festival para os olhos. Apesar de antiga, a parte turística tem um "que" de boemia. A vista para o grande rio Mississipi, a imponente igreja de St. Louis e a arte de rua que invade as galerias se contrapõem ao vai e vem nas calçadas na famosa Bourbon Street (a original). Blues, Jazz, Black music e até Lady Gaga dividem um público variado que entre colares coloridos, fantasias de carnaval e certas extravagâncias alegram a noite que não tem hora para acabar.












A comida é um capítulo a parte. Resolvemos prestigiar a famosa Creole cousine, Nicolas foi de uma sopa muito popular chamada Gumbo e eu com um bifão e pure de batatas. Hummm de lamber os dedos. Para fechar o pacote: café com beignets no Café du Monde, onde o cardápio é composto por café/chocolate e os beignets, que mais me lembraram os deliciosos bolinhos de chuva da Vovó Filhinha. O lugar fica apinhado de gente e se sujar de açúcar de confeiteiro faz parte do programa. A noite, entre uma apresentação e outra, recomendo um cachorro quente nas muitas barraquinhas espalhadas pelo quarteirão ou pizza em pedaço, para garantir que a ressaca não chegue com tudo na manhã seguinte.







Foram só dois dias e 14 horas de viagem (ida e volta), mas valeu cada minuto. Boa comida, música e companhia só podia fazer bem para a alma e pro coração. Recomendo!!

I was in heaven...




See you, Vovó Filhinha's fans!