Thursday, June 23, 2011

Quando tudo acaba em pizza...

Confesso que a segunda de faxina já não traz mais grandes novidades e por isso decidi dar um passo maior que as pernas e me arriscar no enigmático mundo culinário. Sim, eu nunca fiz arroz! Muito menos fritei ovo e tenho um pequeno receio de chegar perto do fogão! Há quem diga que eu já joguei o tempero do miojo sem abrir o pacotinho, mas isso já é intriga da oposição... Cozinhar nunca foi meu verbo predileto, ao contrário de dormir! Mesmo com os ventos não estando ao meu favor, posso garantir que faço o melhor suco em pó, SEM USO DE COLHER, da região! Que comecem as apostas, será que isso renderá uma boa receita ou apenas uma boa história?


Já diria o ditado que eu inventei: "Se você não conhece o cão, não saia sem focinheira", e por isso a receita que eu escolhi é nível básico sem perder uma colher de chá de desafio e uma pitada de culinária local. Vamos de cheesecake com cobertura de geléia! Para me ajudar nessa missão, escolhi ela: Nigella! Para quem não conhece, ela é uma britânica que tem um programa de culinária na televisão e carrega a praticidade no seu carrinho de compras.

A receita está nesse link: http://www.nigella.com/recipes/view/cherry-cheesecake-34

E que rufem as colheres de pau, porque foi dada a largada.

Fase 1:Aprender que o "molho sai mais caro que o frango", mas não deixamos as cifras nos abater e compramos todos os componentes sem olhar o maravilhoso cheesecake pronto que nos sorria com os dentes amarelo na seção de guloseimas.


Fase 2: Ferramentas são essenciais, sem batedeira, o jeito foi amassar as bolachas na mão, no cotovelo, com a lata de sal, com o vidro de azeite, só com o pé que não foi...


Fase 3: Não querer experimentar a comida (não entendo o pq devemos experimentar quando não está pronto! Senão qual o sentido de só comermos quando está pronto!?)


Fase 4: Sim, deu certo...pelo menos na aparência...

Fase 5: Esperar 3 horas na geladeira.


Fase 6: ter bolacha triturada pela casa inteira e uma pia que mais parece que cozinhamos para um batalhão.
Fase 7: O veredito final!! Considerado culpado o cheesecake por não ficar igual o da foto. Considerado inocente o maridão por achar que ficou uma delícia. E a ré, apesar do julgamento, se isenta de qualquer dor de barriga que o doce com um leve sabor de chulé pode causar nas próximas 24 horas...

Missão cumprida! Será que eu gostei da coisa?????????

Por falar em missão cumprida, salve salve aos meninos da vila!


See you, Ana Maria Braga fans...

Friday, June 17, 2011

Se o Pelé pode...

Porque nós não...Hoje meu post vem em forma de agradecimento. Marcamos nossos 1.000 gols em visualizações. E eu só tento a agradecer pelo fiéis companheiros de todas as aventuras e viagens. Pelos comentários que me arrancam deliciosas risadas e que me fazem sempre querer dividir um novo assunto. Por mais longe que estejamos, nunca estivemos sozinhos! Obrigado família, amigos, amigos que são família e família que são amigos...

See you, love you...

Tuesday, June 14, 2011

Austin e os esquilos...

Folheando o super guia que minha irmã e o Marcelo nos deram, descobrimos que a capital do Texas é na verdade Austin (e não Houston como pensava nossas cabeças). E nada mais justo do que um passeio para conhecer o coração administrativo desses acres de terra sem fim.
O sabadão começou cedo, três horas e quase meia para chegar até a a cidade que abriga não só a universidade do Texas, o capitólio como também o lar de Sandra Bullock (a sempre miss simpatia), Renée Zellweger (a inesquecível Brigite Jones), entre outros austinites ( sim quem nasce em Austin parece nome de alergia! Saúde!) hollywoodianos muito difíceis de se escrever mas tão famosos quanto. Porém, se você acha que trombamos com algum ganhador do oscar na famosa 6th avenida, se enganou. A cidade abrigava o 70o encontro nacional de motociclistas da Harley Davidson, então o que posso dizer é que nos deparamos na verdade com "gente estranha de barba esquisita...".
Apesar do calor de 40oC (sim, o deserto é aqui!) conhecemos os principais pontos da cidade, com direito a por-do-sol na beira do rio. Revigorados por um merecido descanso e um belo jantar italiano fomos aproveitar a noite da cidade. Após o terrível furacão Katrina que devastou uma boa parte de New Orleans, muitos músico pegaram suas flautas e se mudaram para Austin, o que torna a noite por lá uma verdadeira festa de gêneros e estilos. Em meio aos roncos das motocas, escutamos jazz, blues, rock e pra não dizer que não um fraco country music.  E assim encerramos o tour, porque dia seguinte não havia nem perna e nem ânimo que nos fizesse encarar novamente as escaldantes calçadas da fama.

Uma sombrinha para descansar...

Jardim da faculdade com vista para o Capitólio...

Capitólio nos deu sinal verde...

Mais Capitólio....

Se olhar para cima, pode ver estrelas...

Mas para tocá-la precisará subir muitas escadas....

Tentamos, mas cansei no primeiro andar....

E para finalizar, o Austin não seria ninguém sem seus esquilos....

See you, Sandra Bullock fans...

Friday, June 10, 2011

A vida de realeza...

*** Atenção esse post pode ser considerado de "menininha", romântico, cheio de princesas e magia...

Pausa nas aventuras por aqui para focar os holofotes em SP! Extra, extra, extra....o principado não saiu de moda. Embora o casamento real seja notícia do passado, o vestido da princesa esteja em alguma prateleira empoeirada e a comoção já tenha dado espaço para outras celebridades, junho sem dúvida está sendo um mês de conto de fadas.

Depois de nove meses de espera, a princesinha Bianca levou uma penca de curiosos a esperarem seu primeiro aceno. E que emoção quando isso aconteceu. Com certeza foi um dia de espera e transmissão real, até que ela aparecesse em seu manto amarelo! E a danada dessa pequena tem até uma bisa elegante igual o príncipe com a sua charmosa bisa "rainha-mãe".

Mas ela não está sozinha, esse mês ainda terá casamentos páreos para a realeza. Não poderemos integrar os "chucros-plebeus" para dividir o momento tão especial da par de todas as pares! Com o coração apertado, assim como o casamento real esse eu tbm vou acompanhar pelas fotos...

E enquanto uma Bianca nasce, outras casam. Sendo assim, mais uma querida amiga sobe ao altar realizando o seu sonho de princesa...

Antes de finalizar esse post, fiquei sabendo que alguns reinados estão aumentando sua prole. E que os motivos para comemorar não param de chegar.

Apesar de não se conhecerem e de nada terem em comum, todas elas estão presentes de uma maneira muito especial em meu coração. E que apesar da distância não permitir estar na primeira fila de todas essas comemorações, eu desejo que, assim como um bom conto de fadas todas SEJAM FELIZES PARA SEMPRE!!!




See you, Biancas e Liats fans!

Tuesday, June 7, 2011

Calos, Colas e Calor....

Certamente Frank Sinatra foi mais poético, mas não menos apaixonado por NY do que os meus também sapatos vagabundos que queriam passear. Sair dos lençóis de Lake Jackson, onde as luzes se apagam por volta das nove da noite e cair na Times Square quando o relógio vai virar um novo dia, foi se não metrópole na veia, pelo menos um respiro de caos.
A nossa chegada foi coroada por um motorista brasileiro, Giorgio para os americanos, e Jorge para nós de camisa verde e amarela. Pude ver a cidade do lado de cá da ponte, toda acessa, como se suas torres abraçassem os pintinhos menores, protegendo da chuva de estrelas o concreto e tijolo.
O dia raiou com um calor de 30oC, e já estávamos nós munidos de mapa, água e calcanhar. Demos de nariz na porta naquela que sempre está aberta para todos os países, a ONU. Sábado é dia de acordar mais tarde, pelo menos para os seguranças de lá. Havia apenas mastros sem bandeiras e foi assim que fizemos: imagina esses mastros com as bandeirinhas de cada país tremulando sob o sol de junho. Imaginou? Ótimo, então pernas pra que te quero porque o tempo é curto e a viagem longa.
As próximas paradas foram, não respectivamente, 5a avenida, Broadway, a igreja de San Patrick e o MoMA. Esse último um deleite contemporâneo para quem é sedento por arte. Para mim, pareceu uma bienal, com seus pontos perdidos na parede, que de alguma forma significava uma vírgula que pausou o trabalho do artista norueguês. Cuidado para não querer tocar alguma cadeira de plástico empilhada numa montueira de bancos. Você pode não ser muito bem interpretado por aqueles que vigiam o lugar. E depois que aprendeu a lição, Nicolinhas só andou com a mão para trás.

Vista do 1o andar - MoMa

Alguém perdeu a cabeça por aqui....

Minha contribuição "a la Monet" - foto lago das moedinhas 
São tantas lojas, uma arquitetura que te engole em cada beco, pessoas e pessoas em todas as direções que é até difícil saber para onde olhar. Mesmo estando cercada pelos melhores estilistas do mundo, a minha diversão foi mesmo na loja dos MM's!



As pernas davam sinais que desistiriam do corpo e seguiriam sozinhas. O sol estava a pino, a fome apertou, e no Chelsea Market fomos parar. Um lugar super gostoso, um mercado com diversas opções para todos os gostos. Escolhemos, atraídos por uma mesa com duas cadeiras, um restaurante orgânico. E lá passamos a próxima hora, sem nos preocupar com o relógio. Fantastic! E ainda pude dar um pulinho na Anthtropologie, uma lojinha bacana de tudo um pouco. Já que estávamos por lá, finalizamos nossa tarde passando pelo World Trade Center, que hoje já está com uma nova rede de prédios em contrução, procurando o boi pela Wall Stree (esse eu não achei de jeito nenhum) e finalizando o dia contemplando a ponto do Brooklyn.







Doía cada dedinho, parecia que tinham passado com o rolo compressor em cima de nós. Mas nada iria nos fazer diminuir o ritmo, pq quem cedo madruga Deus ajuda. Opa, perdemos a hora e agora? Calma, hoje é domingo e vamos em frente que atrás vem gente. Primeira parada, central park. (claro que não antes de passar pela famosa loja da Apple e apreciar mais algumas vitrines). Foi um respiro começar o dia tomando café no pulmão da cidade. Escutando jazz, vendo esquilos e com mais um belo dia brilhando para nós.




Quando eu achei que não era mais possível andar muito, entramos no Metropolitan. Garanti umas 10 viagens ali dentro. Fomos dos quartos dos castelo franceses, para os cavaleiros medievais, não sem antes passar para um chá nas tumbas dos faraós e suas pirâmides, com direito a um momento de silêncio nos templos budistas e finalizando pelos mais famosos quadros da história. Ufa, se já foi difícil lembrar alguns do que passamos, imagine andar por todos eles. Ainda bem que tínhamos devorado um famoso cachorro-quente de NY para aguentar a maratona.




Assim que saímos do museu, o sol estava ainda mais quente. Achamos melhor ir almoçar para recarregar as baterias. O local escolhido foi o Eataly, famoso por sua comida italiana. O lugar estava abarrotado, mas nos acomodamos no balcão e o jeito foi ir de um peixinho, a única coisa que não demorava 45 minutos até ser atendido. O lugar é um passeio a parte e com certeza valeu pelo sorvete artesanal que tomamos na saída com vista para o Maddison Garden.



Assim como o tempo voa, nossos dois dias passaram mais rápido que areia em ampulheta. Já era mais um fim da tarde, com direito a por do sol no caminho da Times Square.







Será que tinha muita gente por lá?

       



E quase assim acabou nosso dia. Mas para minha surpresa, o destino ainda reservava uma porção de pão de queijo, guaraná e o zacarias preparando um filé oswaldo aranha para a mesa 5. No coração de Nova York tem a rua Brazil. E no coração de uma Brasileira ficaram marcadas as ruas de Nova York.

See you, Maratonista's fans.